Segundo Guerra (2004) o início da povoação deu-se durante o ciclo madeireiro, por volta de 1930.
Baseado em depoimentos, dois foragidos da justiça estabeleceram-se em uma abertura em meio a mata ocasionada pela extração de madeira (hoje Câmara de Vereadores) e fizeram um barracão para fins comerciais. Fornecendo aos homens que trabalhavam na exploração da madeira gêneros alimentícios, utensílios e ferramentas.
Posteriormente, tornou-se ponto de pouso para tropeiros que faziam comércio entre Minas Gerais e o extremo sul da Bahia.
Alguns moradores antigos afirmam que a localidade foi inicialmente denominada por Manga Velha, alterando-se para Itagi e posteriormente Itagimirim.
O comércio cresceu e em meados dos anos 40 já existia uma rua inteira ? parte da atual Avenida 13 de maio.
Concomitante ao declínio da exploração de madeira veio a interrupção do ritmo de crescimento do povoado.
Por volta de 1947 marca-se a chegada do primeiro médico em Itagimirim, Dr. Hermes Cerqueira Rocha e a instalação da primeira farmácia.
Onde hoje se encontra a Praça Castro Alves, em 1952 concentrava-se uma grande feira que atraia gente de diversas localidades aos sábados. E em 1954 com a chegada de um motor de luz a diesel, o povoado contou com três máquinas de beneficiar arroz.
Em 1956 foi instalada a primeira sessão eleitoral. Dois anos mais tarde, o povoado foi elevado à condição de Distrito, recebe um Cartório (Tabelionato), uma Coletoria e um Posto Fiscal.
Com a emancipação de Itapebi em 1958, desmembrando de Belmonte, Itagimirim passa a fazer parte do novo município. Surge um movimento emancipacionista, liderado por Othoniel Ferreira dos Santos, Daniel Vargens, Dr. Hugo Santana, José Alves (Zequinha), Arnaldo Santana e Osvaldo Muniz.
Através do então deputado estadual Vespasiano Dias foi encaminhado à Assembléia Legislativa, Projeto de Lei propondo a emancipação que foi aprovada e depois sancionada pelo governador Juracy Magalhães, em 23 de abril de 1962.
fonte:https://cidades.ibge.gov.br/br....asil/ba/itagimirim/h