Os primitivos habitantes do município foram os índios caimbés, da tribo dos tupiniquins, que se instalaram inicialmente no aldeamento de Massacará, transferindo-se posteriormente para outro sítio que tomou mais tarde a denominação de fazenda caimbés. Dedicavam-se à cultura de cereais e de cana-de-açúcar, existindo ainda hoje, no distrito de Massacará, número considerável de seus descendentes, que mantém os mesmos hábitos e costumes dos seus ancestrais.
O município foi desbravado por colonos oriundos dos municípios circunvizinhos, principalmente de Monte Santo e de Tucano, que ali se fixaram com suas famílias, dedicando-se à lavoura e ao criatório de gado, esteios até hoje da economia municipal. O seu primeiro núcleo populacional foi a Fazenda Cumbe do Major, de propriedade do major Antoninho, senhor de boas glebas e de avultado número de agregados, primeiro desbravador das terras do município.
A Fazenda Cumbe do Major abrangia área onde está localizada a atual cidade de Euclides da Cunha.
Os padres jesuítas, em missão de catequese pelo sertão, construíram, no local da atual vila de Massacará, uma capela e um convento; aquela continua de pé até os dias atuais, servindo de refúgio espiritual aos fiéis, porém o convento foi destruído pelos referidos padres, quando o Marquês de Pombal, em 1859, os expulsou do Brasil.
Com a chegada de novos colonos; a fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciado na construção de vários prédios, nascendo daí a povoação onde, no ano de 1888, foi construída pelo padre Vicente Sabino dos Santos uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição; ficou essa capela subordinada à freguesia de Massacará e ainda hoje permanece de pé, abrigando sob o seu teto acolhedor e amigo aqueles que buscam lenitivo para os males da alma.
leia mais:https://cidades.ibge.gov.br/br....asil/ba/euclides-da-