Segundo Nascimento (2006) A vila de Cachoeirinha localizava-se na Serra de São Bruno à margem direita do rio Jequitinhonha no extremo sul da Bahia. Devido à posição geográfica estratégica foi um local de grande importância histórica, como primeiro ponto de recebimento das tropas e canoas que transportavam mercadorias e abasteciam o norte de Minas Gerais. Pertenceu inicialmente a Belmonte e depois a Itapebi (a partir de sua emancipação).
Nove quilômetros abaixo de Cachoeirinha localizava-se a Fazenda Pedra Branca de Ludgero Carmona de Souza, e do outro lado do rio, a Fazenda Estrela do Norte, propriedade do coronel José Francisco de Souza, mais conhecido como Juca de Vicente, um líder da comunidade.
Próximo as duas fazendas existia uma palhoça, de Ana Domingues Santana (conhecida como Tuca Capenga), que servia comida aos canoeiros que paravam para descansar. Alguns comerciantes, vindos de Cachoeirinha, por ali dormiam em barracas de pano para comercializar suas mercadorias.
Por volta de 1906 começaram a surgir as primeiras casas na margem direita do rio, dando origem ao Povoado Pedra Branca.
Depois dos deslizamentos de terra em Cachoeirinha, decorrente das fortes chuvas de 1911, várias famílias chegaram ao novo vilarejo e foram abrigadas numa área doada pelo dono da fazenda Pedra Branca. Anos depois, este local cedido aos desabrigados ficou conhecido por Bairro da Lagoa ou Lagoa, pelo acúmulo de água por ocasião das chuvas (atual Praça 14 de Agosto ou Praça do Avaí).
Com o crescimento do povoado as estreitas ruas passaram a ser iluminadas com luz de lampião. Pela manhã, o encarregado Valdimiro efetuava a limpeza e o abastecimento (querosene) de todos os candeeiros e no final da tarde voltava para acendê-los.
Em 1935 a Vila Pedra Branca foi elevada a Distrito e recebeu o topônimo de Italva, que em tupi-guarani significa pedra branca. Três anos depois foi modificado para Itamarati e posteriormente passou a chamar-se Itapebi.
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