Plantada em terras férteis, num recanto deste imenso Brasil, torna-se conhecida a história de Jaguaquara a partir de 1840, conforme nos relatam os documentos e nos contam seus primeiros filhos.
Nasceu esta próspera cidade de uma fazenda chamada 'Toca da Onça' que em 1840 pertenceu a Manoel Esteves de Souza, época em que foi inventariada, por morte de sua mulher Maria Tereza de Jesus.Feita a partilha, ficou a fazenda pertencendo a Manoel Inácio Barreto e sua esposa Maria Cândida de Jesus, filha do casal acima citado. Com o falecimento de Manoel Inácio Barreto e sua mulher; ficou a fazenda pertencendo a sua filha Maria Francisca de Jesus, sendo registrada pelo seu tutor em 12 de junho de 1858. Passando-a posteriormente a Manoel Coelho Lima que a vendeu em 16 de junho de 1877 a Fortunato Coelho & Cia. Firma estabelecida em Aratuípe, Estado da Bahia, a qual foi sucedida pela firma Pinho Avelar & Cia. Que juntamente a Antônio Gomes Pita organizou uma sociedade comercial sob a denominação de Gomes Pita & Cia, instalada na sede da fazenda Toca da Onça, extinguindo-se em 1895, com o falecimento do sócio Antônio Gomes Pita.
Em julho de 1896, Fortunato Pinho Avelar & Cia e Guilherme Martins do Eirado e Silva fundaram uma sociedade mercantil com a denominação de Guilherme Silva & Cia., sediada na fazenda Toca da Onça. Tendo ficado como sócio gerente da companhia, o Coronel Guilherme transferiu sua residência para a fazenda Toca da Onça em 2 de julho de 1896.
Começa, assim, a verdadeira história de Jaguaquara, com a chegada à fazenda Toca da Onça, do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva e Maria Luzia de Souza e Silva, batalhadores incansáveis para a criação do nosso município. Na sede da fazenda existiam, então, três casas: uma de residência, casa sede, mais tarde doada pelo Coronel Guilherme às Franciscanas Imaculatinas, hoje, ampliada, é o Colégio Luzia Silva, nome dado em homenagem a sua esposa; uma de negócio com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes, foi demolida para construir a atual Praça J. J. Seabra; e uma outra ?casa de farinha? que foi reformada e pertenceu ao Deputado Federal Dr. Menandro Minahim.
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