Tem-se como certo que o primeiro cidadão a fixar residência em Areia Branca (nome primitivo de Quitandinha), foi Bento Dias de Morais. Por meio de pesquisas realizadas com antigos moradores da região, chegou-se à conclusão de que, quando tudo por aqui era sertão, uma família denominada Pretos, entre os quais Carolina Preto, viajando em rudes canoas, subiu o Rio da Várzea e adquiriu uma área de terras à margem direita do referido rio, onde fixou residência. Sua área de terras tinha como linha divisória o chamado Arroio da Campina, hoje próximo à funerária Santa Rita. Em seguida, outra família, desta vez a família Branco, subindo também o Rio da Várzea, estabeleceu-se com seus pertences à margem direita do mesmo rio, tendo como linha divisória o Arroio do Turvo (hoje próximo ao poço artesiano que fornece água à nossa cidade). Vindo mais tarde Bento Dias de Morais, à procura de terras, verificou que entre os arroios da campina e do Turvo existia uma área de terras desocupada, justamente onde se situa hoje a sede do município de Quitandinha.

Bento Dias de Morais adquiriu para si essa área de terras onde construiu sua morada. Sabe-se, pelos moradores mais antigos, que o quinhão adquirido por Bento Dias de Morais era de 560 alqueires e que se situava entre o Rio da Várzea e o Rio Caí, hoje divisa com Mandirituba. Não se tem uma data certa para esses acontecimentos, porém, se deduz que datam de meados do século dezenove (185. Com a vinda destes primeiros, outras pessoas foram se instalando nessa região, formando-se assim o primeiro reduto de moradores. A localidade tomou o nome de Areia Branca, em razão da cor cristalina das areias deixadas nas margens do rio, por ocasião das cheias.

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