História
Trabalhos de pesquisa em 1975/76, verificam que na área coberta pelo atual município de Nova Brasilândia D’Oeste havia apenas a presença pontual de seringueiros e indígenas.
A abertura de novas fronteiras agrícolas e a extração de madeiras nobres conduziram a ocupação crescente para oeste da rodovia Br-364, surgindo novos núcleos urbanos, dos quais cabe destacar regionalmente a cidade de Rolim de Moura. Esta cidade serviu de suporte para a continuidade da penetração em direção oeste, de onde partiram os primeiros desbravadores em busca de novas terras, férteis e abundantes. Foram feitas expedições que chegaram ao local da futura cidade de Nova Brasilândia, procedendo à abertura de uma pequena área e a construção da 12 barracas de 20m2 em agosto de 1982. A partir de então, o povoamento da região ganhou uma nova dimensão, com o acesso ainda a pé ou por tração animal. Em fins de 1982, fixa residência no novo núcleo urbano, a família do senhor Antônio Anacleto (Nenê), além de outras pessoas. A região era habitada igualmente por tribos indígenas, evidenciadas por breves contatos e mais freqüentemente por vestígios (ramos quebrados, trilhas, utensílios de barro), as quais foram sendo deslocadas gradativamente em sentido sudoeste, até se fixarem nas atuais reservas. Ainda em 1982, o Incra começou a abertura das primeiras linhas. Em fins de 1983, o primeiro carreador atingiu a vila de Brasilândia, permitindo a chegada de veículos.
Em 1984, era aberta definitivamente a atual estrada, com verbas do programa Polo noroeste, que provocou a explosão da migração de pessoas interessadas em terras baratas e férteis, exploração do comércio e extração de madeira. O atual município de Nova Brasilândia D’Oeste nasceu do pioneirismo de alguns de seus moradores, associado ao projeto de assentamento do Incra, que distribuía lotes de 50 ha, seguindo a política de abertura de novas fronteiras agrícolas.

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