HISTÓRIA
A origem da cidade de Silvanópolis foi com o povoado denominado de ‘Extrema’, nas proximidades do Ribeirão do mesmo nome, em terras da fazenda Landi, no Município de Porto Nacional, de propriedade do Sr. Januário da Silva Guimarães e demais familiares da Família Silva Guimarães. Iniciada com a tradição de simples reza do terço, realizada todos os anos à Nossa Senhora de Sant’Ana, na sede da Fazenda do Sr. João Guimarães, irmão do Sr. Januário da Silva Guimarães, na década de 1903, celebrou-se a primeira Missa, por Frei Reginaldo, de Porto Nacional, organizador dos festejos.

Em 1931, originou-se a primeira capela, construída de adobes, coberta de telhas, pelos pedreiros Tertuliano Rodrigues Campos e Vicente de Carvalho Oliveira. Com a construção da capela, sobreveio a ideia da criação de uma Escola isolada, de pau-a-pique, coberta de palha, tendo como primeiro professor, Arcino da Silva Guimarães, conhecido por Sulino, filho do Sr. João da Silva Guimarães. Mais tarde, o Sr. Januário da Silva Guimarães, doou à Santa Nossa Senhora Sant’Ana, cinquenta e sete (57) alqueires de terra. Os moradores da região começaram a povoar a localidade, construindo as primeiras moradias todas em ranchos de palhas, com a finalidade de propiciar educação escolar aos filhos e participar da festa que se tornara tradicional em toda a região e que ainda se comemora todo ano, no dia 22 de julho, sendo Padroeira da cidade, a Nossa Senhora Sant’Ana.

Em 1933, com a morte do Sr. Januário da Silva Guimarães, com procedimento do inventário, verificou-se que essas terras não haviam sido registradas como patrimônio da Santa (paroquial), ficando de posse dos respectivos herdeiros. Para evitar que o nascente povoado em desenvolvimento sofresse esse impacto, o Sr. Eloy da Silva Guimarães, filho do Sr. Januário da Silva Guimarães, promovendo mais festas, e com a rentabilidade adquirida, comprou novamente os cinquenta e sete alqueires de terra de sua irmão, Sra. Elvira da Silva Guimarães. Vinte (2 alqueires porém foram vendidos ficando, como patrimônio da Santa, trinta e sete (37) alqueires, devidamente escriturados. Pela Resolução nº 04/63, foi elevada à categoria do Distrito de Porto Nacional, com o topônimo de Silvanópolis, em homenagem a família Silva Guimarães seus fundadores.
Em 10 de junho de 1980, passou à categoria de Cidade, em terras do Distrito do mesmo nome, desmembrada de Porto Nacional.

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